terça-feira, agosto 29, 2006

O amor verdadeiro


Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossivel.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.(...)
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanço. Odeio os novos casalinhos.(...)
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Miguel Sousa Tavares

sábado, agosto 26, 2006

The Lake House


The Lake House

A precisar de uma mudança na sua vida, Kate Forster (Bullock) decide deixar os subúrbios do Illinois e mudar-se para Chicago. A única coisa que lamenta é ter de deixar a bela casa da lagoa que tinha alugado. Ao partir, deixa uma nota para o novo inquilino, para que lhe reenvie o correio. Começa a receber correspondência de Alex, um arquitecto frustrado que se mudou para a casa, e entre os dois nasce uma forte relação. Mas algo está errado. Kate percebe que, na realidade, Alex viveu na casa e está a escrever-lhe dois anos antes...

Apesar de um pouco confuso devido a passar-se em dois espaços temporais diferentes é um filme a não deixar de ver na minha opinião...Onde o impossivel se torna possível em prol do amor.